Como anda a minha vida sem crachá

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O galo canta. Acorda o burro que zurra, que acorda, Yves, o pastor alemão que late. O dia amanhece cedo no Piruí, uma praia linda no mítico vilarejo de Arembepe, a apenas três quilômetros do luxuoso condomínio de Interlagos, litoral norte de Salvador, Bahia. De sexta a segunda-feira, meu despertador é essa sinfonia animal. Madrugo para ajudar na preparação do café da manhã dos hóspedes da Capela, uma pousada de charme, pé na areia, com apenas 15 apartamentos. Faço os sucos. Compro pão fresco na padaria. Descasco as frutas. Preparo os rolinhos de presunto e queijo. Corto o pão dormido para fazer rabanada. Ponho e tiro os pratos. Vendo diárias. Recebo, converso e sorrio. Também compro peixe fresco na mão do pescador. Organizo passeios de barco, faço transfer do aeroporto para cá e de cá para lá.

Servir é a minha atividade. Servir é a minha segunda paixão, depois de escrever. Recentemente, abri uma loja. Aumentei minhas atribuições. Aumentei as minhas paixões. Descobri que adoro vender. Adoro escolher coisas que vão agradar aos olhos e aos corações alheios. Que farão coçar a mão. Que produzirão um impulso e um desejo incontido, irresistível, de posse. Sem relutar ou com alguma relutância, a pessoa vai ceder, colocar a mão que coça no bolso e comprar. Adoro quando essa compra é pura paixão. Quando a atração se dá pela beleza e pelo inusitado. Vender é minha terceira paixão.

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Por que eu gosto? Porque me sinto orgulhosa. A maior parte das peças que vendo foram garimpadas por ai. Viajo, procuro, conheço, pesquiso e compro. Crio histórias. Escrevo sobre os artistas. Vendo trazendo áudio, memória e legenda. Explico. Encanto. Quando eu vendo, faço uma reportagem de arte popular ao vivo e a cores. Como uma repentista do comércio limitado, s.a.

Sou farta e privilegiada. Tenho duas casas, duas cidades e dois trabalhos. Vivo entre dois mundos, diferentes e, para mim, complementares. Desfruto o melhor dos dois. De segunda a sexta, moro no meu apartamento paulistano, agora em versão pocket para ser muito, muito menos caro, onde tenho família, amigos e bichos. De quinta a segunda, estou em Arembepe, onde tenho trabalho, amigos, bichos e um marzão azul todo meu. Não me mudo de vez, porque meu filho, Chico, tem apenas 14 anos e estuda em São Paulo. Por ele e para ele, viverei para sempre na ponte-aérea.

Sou sócia de pousada, sou sócia de loja de artesanato, arte popular, decoração e serviço e jornalista candidata à escritora. Sou aposentada. Sou uma profissional slash. Faço muitas coisas, com muito orgulho. Meu cartão de visita é novo e essa vida alternativa também. Há pouco mais de dois anos, eu era executiva em uma grande empresa em São Paulo. Trabalhava no regime 24 x 7. Não desconectava nunca. Tinha tudo no formato super: poder, cargo, salário, equipe, responsabilidade, metas, projetos, mordomias e benefícios. Era também superfeliz. Não fui eu quem escolheu mudar de vida. Escolheram. Fui demitida. Despedida. Tomei um pé na bunda. Graças a Deus, já tinha o meu plano B funcionando. Os anos em que passei fazendo planejamento estratégico para a empresa e minha alma escorpiana me ensinaram a não dar ponto sem nó.

Escrever e trabalhar duro na minha pousada me ajudaram a fazer da “vida sem crachá” uma plataforma de mudança e reinvenção. Aos 49 anos, comecei de novo. Confesso, não foi fácil. Era muito apegada ao trabalho. Tinha embolado a pessoa física na jurídica. Tudo meu era também da firma: celular, e-mail, carro, plano de saúde, amigos, guarda-roupa comprado para frequentar o ambiente corporativo e, inclusive, o meu segundo sobrenome. Eu era Claudia Giudice da editora xis. Por isso, a perda mais difícil de superar não foi a financeira. Já tinha o meu patrimônio. Já tinha a pousada funcionando a todo vapor. Sem dor, vendi o carro, cortei supérfluos e mudei meu modo de consumo.

Só gasto com o que é indispensável ou extremamente recompensador, como livros, revistas e música. A bicicleta é meu meio de transporte. Em São Paulo, tenho o privilégio de morar perto da Faria Lima e da Cidade Jardim, onde sou bem servida por ciclovias e transporte coletivo de qualidade. Administro o que tenho e ganho com obstinação de investidor do mercado financeiro. Controlo centavos. Não é avareza, não. Apenas planejo ser uma velhinha saudável e com um dinheiro para viajar pelo mundo. Quer um exemplo? Parei de cortar o cabelo no salão chique da Cidade Jardim e hoje sou atendida pelo gentílissimo e competente Cristiano Atayde da Volta do Rubalo, em Arembepe. A limpeza semestral dos dentes, feita em um consultório na Faria Lima também mudou-se para um ótimo consultório no minishopping de Arembepe.

A dor de perder o emprego não bateu no bolso, mas no fígado. “Por que eu e não fulano? Essa pergunta gotejou na minha mente meses a fio. Nela estavam embutidos sentimentos como rejeição, competição, vaidade, ressentimento e inveja, para resumir. Por que fui demitida depois de 23 anos de trabalho, dedicação e paixão? Porque eu e não ela, que tinha braço curto? Por que? Nossa mente é monstruosa. Por mais que eu fosse racional e soubesse as respostas, a pergunta voltava a me perturbar. Goteira gelada. Ping, ping, ping. Para me livrar dessa esquizofrenia, dessa voz doente em meu ouvido, comecei a escrever e a pegar cedo no batente da pousada. Trabalho braçal e terapia em praça pública foram meu Rivotril. Decidi falar abertamente sobre a experiência da demissão e do desemprego, um assunto que descobri tabu. Essa decisão não foi racional nem pragmática, como costumavam ser as minhas escolhas. Brotou de um insight. Ouvi meu fígado. Ouvi meus anjos. Ouvi meu coração.

A memória deste instante ainda me arrepia. Estava em São Paulo, indo de casa até o INSS, quando aconteceu pela primeira vez. Pedalava na ciclovia quando a voz da minha intuição (ou do anjo que cuida de mim) falou:

– Por que você não faz um blog? Escreva o blog Claudia Giudice em a vida sem crachá.

Juro pelo meu filho que aconteceu assim. O nome e a proposta vieram à minha cabeça como um raio. Uma inspiração. Cheguei no meu destino e anotei na agenda do celular o nome do blog. Peguei os papéis no INSS, estacionei minha bike e fui de metrô para o centro. No trajeto, lembrei de histórias, prestei atenção em conversas e reparei na cidade. Na volta, em casa, escrevi. Postei minha crônica no Facebook e choveram likes. Um amigo, sugeriu: “Anda, faz um blog.” Anta digital que sou, encarei o desafio e abri o WordPress. Nascia ali o projeto da Vida Sem Crachá. Nascia ali o livro A Vida Sem Crachá, que menos de um mês após o lançamento já foi para a reimpressão.

A sugestão do anjo e o que eu fiz com ela mudaram a minha vida. Sou formada em comunicação. Trabalhei 21 anos como jornalista e nove como executiva. Sempre sonhei ser escritora. Sempre sonhei morar na frente do mar. No início da carreira, precisava me sustentar e livro não dá camisa a ninguém. Guardei o sonho na gaveta e fui à luta nas redações. Em 2012, consegui realizar o sonho número dois. Inaugurei com minha sócia baiana, Nil Pereira, a pousada. O plano B deu incrivelmente certo. Em seis meses, estávamos no break even. No primeiro ano, ampliamos de 8 para 10 apartamentos. No segundo, crescemos para 14. Em 2016, ano de crise, abrimos a loja Coisas da Ninoca e ainda aumentamos mais um apartamento. Agora temos 15. De novo, graças a Deus. Planejei cuidar e viver na pousada com dedicação total somente em 2020, quando meu Chico entrará na faculdade e eu, aos 55 anos, terei direito à minha previdência privada. A ampulheta quebrou antes. Demorei a ver o lado bom, ótimo, desse novo tempo. Por isso, sofri. Por isso, minha pele arrancada com o crachá, demorou a cicatrizar.

Nos primeiros meses pós demissão, acreditava que poderia voltar à trabalhar em uma empresa de comunicação ou tocar um grande projeto. Tinha a fantasia (e a pretensão) de que haveria uma fila de pretendentes e de convites para assumir uma importante posição. Não aconteceu. Não rolou. Os projetos grandiosos também empacaram. Fiquei rodando em falso. Fiquei oscilando entre momentos de extrema euforia e otimismo, com outros de profunda tristeza e desânimo. Uma montanha-russa. Eu odeio montanha-russa.

De novo, um insight me salvou. Ou outro anjo, na forma de gavião e música. Era novembro, eu estava na pousada instalando um novo sistema de gerenciamento hoteleiro. Tipo trabalho escravo. Manualmente, passava, nome por nome, todas as reservas de outubro de 2014 a dezembro de 2015. Meu braço parecia que ia cair. Decidi mudar do escritório para a varanda e ver o mar. Estava lá batucando no computador, quando um gavião carcará, morador do pedaço, deu um rasante. Parei tudo e comecei a observá-lo. Voa pra lá, voa pra cá, me enfeitiçando. Quando estava livre dos maus humores, na caixa de som, começa a tocar Gilberto Gil:

O melhor lugar do mundo é aqui,

E agora

Aqui onde indefinido

Agora que é quase quando

Quando ser leve ou pesado

Deixa de fazer sentido

Aqui de onde o olho mira

Agora que ouvido escuta

O tempo que a voz não fala

Mas que o coração tributa

O melhor lugar do mundo é aqui

E agora

Outro raio partiu a minha cabeça. Por que mesmo eu estava reclamando da vida? O que mesmo eu estava desejando? Quais eram os meus sonhos? Quais eram os meus projetos e planos? Ser jornalista e comandar publicações? Feito. Ser uma executiva bem sucedida e fazer um bom pé de meia? Cumprido. Ter uma casa no litoral e poder escrever olhando o mar? Realizado. Naquele momento, com as ondas batendo na minha porta, o gavião desenhando o ar e Gilberto Gil cantando em meus ouvidos, entendi o significado da canção. Aqui e agora, era uma felizarda por ter tudo, absolutamente tudo, o que eu merecia. Olhei para o horizonte e agradeci.

A partir desse instante, comecei, de verdade, a me reinventar. Passei a escrever crônicas com um outro tom. Redescobri o prazer de aprender tudo o que eu ainda não sabia sobre o meu negócio. Por exemplo, fazer suco de laranja para o café da manhã.

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“Enche a pia de laranja. A medida empírica funciona. Corta as laranjas ao meio e coloca-as lado a lado, grudadinhas. Com duas mãos a pressão é maior, mas dobra o número de movimentos. Vou alternando. Uma mão duas metades de laranja. Duas mãos, uma metade. O suco vai enchendo o copão de alumínio . Quando chega à boca, hora de passa-lo pela peneira e depois jogá-lo para a jarra. Jogo todo o líquido de uma vez e bato com o copão para escorrer rápido. Desce e o cheiro de laranja sobe pelo nariz.”

Graças a este texto, simples, consegui chamar a atenção da editora executiva, Carolina Chagas, que me enviou uma mensagem-provocação, dizendo que a minha vida sem crachá podia virar um livro. Obrigada mar, obrigada gavião, obrigada Gilberto Gil. Meu sonho juvenil podia acontecer. Se eu trabalhasse muito e bem, poderia virar escritora. Assim foi acontecendo. Segui escrevendo, escrevendo e escrevendo. Logo depois da mensagem da Carolina, aproveitei a deixa e mandei o projeto do livro com os três capítulos iniciais. Sim, Deus ajuda quem cedo madruga. Ela sentiu firmeza. Em janeiro, com a pousada lotada, recebo o email mais feliz da minha vida. “Claudia, seu projeto foi aprovado. Pode escrever o livro.” Bendito, suco de laranja. Respondi de pronto. “Perfeito, em 6 de abril, ele estará na sua máquina.” Escolhi a data por crença e fé. Cinco de abril de 2015 foi Páscoa, que para os católicos, eu, significa Ressureição. Era o que estava acontecendo comigo aos 49 anos.

Outros episódios mágicos me tocaram. Em janeiro de 2015, quando ainda faltavam 100 mil caracteres para terminar o livro, o telefone tocou. Era a Paula Ribeiro Santos do Sebrae de Camaçari, Bahia, me oferecendo uma vaga no curso Empretec, que aconteceria em março na Cidade do Saber. Assim, do nada, eu conseguia um final triunfal para a minha obra, já que este é um dos melhores cursos que um candidato a Plano B pode fazer. Agradeci o convite com lágrimas nos olhos. Havia sido escolhida mais uma vez. Hoje sou parceira do Sebrae. Já participei de outros seminários, fiz uma palestra em um encontro superimportante e fui selecionada para o prêmio Sebrae Mulher de Negócios.

Segui recebendo meus hóspedes e colecionando histórias de pessoas incríveis. Segui trabalhando e escrevendo defronte ao mar. Em fevereiro, véspera do Carnaval, decido quebrar a rotina. Sirvo o café da manhã e fujo para a praia. Com máscara, snorkel e pé de pato, mergulho e viajo na minha nova experiência de vida. Entendo ali, debaixo d’água, que havia feito as escolhas certas e que não havia mais porque lamentar o destino. Ao sair da água, dou de cara com meu amigo, Paulo Borges. Sim, o criador do São Paulo Fashion Week também tem uma casa no Piruí e passou o Carnaval na minha pousada, hospedado com seu filho, Henrique, e dezenas de amigos. Ele me vê e, sorrindo, diz: “Isso é que é vida, Claudia”. O terceiro raio partiu minha cabeça. Na hora, a frase arranhou meus ouvidos. Pensei: “como assim? Ele está dizendo que deixei de ser estoica, espartana, workaholic?” Ia responder que havia acordado às seis horas da manhã para fazer o café, quando uma gota escorreu até meus lábios. Lembrei do mergulho. Apenas sorri, concordando. Sim, isso é que é vida.

Mais um episódio excepcional marcou o período anterior ao lançamento do livro e da minha nova vida. Acredito que gentileza gera gentileza, como dizia o profeta José Datrino, o Gentileza. Quando estava apurando histórias para minha obra, entrevistei o jornalista Adriano Silva, dono do site Projeto Draft. Ao agradecer efusivamente a disponibilidade dele, Adriano me convidou a escrever um depoimento. Aceitei com a intenção de devolver à altura a gentileza dele. Fiz um texto inédito, com emoção e novidade em relação ao blog e ao livro, que a esta altura estava no prelo. O post viralizou. Mais de 440 mil pessoas leram minha história e outras 90 mil compartilharam. Foi uma loucura. Da noite para o dia, a minha saga era pública.

Na pousada começaram a chegar hóspedes interessados em me conhecer e trocar ideias. Compartilhar passou a ser meu plano C. Virei porta-voz oficial de um tema saia justa, a demissão, assunto que muitos têm vergonha de falar. Logo que o texto viralizou, recebi uma mensagem linda de uma mulher que não me conhecia. Ela me agradecia por ajudá-la a sair da tristeza que a envolvia desde que fora demitida. Ela dizia que eu havia sido escolhida para fazer e falar aquilo tudo e ajudar outras pessoas no difícil processo de começar de novo, de renascer e de se reinventar. Na ocasião, agradeci a mensagem mas achei que era um pouco de exagero. Ser escolhida? Ter uma missão? Será?

Não acho que sou predestinada. Mas acredito que os caminhos que escolhi me levaram a esse momento de poder inspirar pessoas e de me inspirar. Fiz 51 anos em novembro e estou em ritmo de “volver a los 17”. Nesse paradoxo, entre ser velha e nova, posso acalmar a alma e prestar atenção no gavião que passa nos finais de tarde em Arembepe ou na maritaca que fez ninho no canteiro central da Faria Lima, em São Paulo. Posso fazer compras na Ceasa de Simões Filho, um município da grande Salvador, e comparar a inflação de lá inexistente com os preços absurdos do Hortifruti do Itaim, na frente de casa. Posso mudar o meu padrão de consumo e comprar apenas aquilo que eu preciso. O peixe fresco para o almoço. A alface orgânica do jantar. Pouco desperdício e muito foco. Posso lembrar o ego, sempre que ele se meter à besta, que a vida é feita de escolhas. Que devo agradecer ao De(u)stino todas às vezes que lembrar do arrepio que senti ao ter este estalo. Que posso cantarolar Gilberto Gil convicta de que “o melhor lugar do mundo é mesmo aqui e agora”. E é.*

*Este texto foi originalmente escrito para ser publicado na revista Vogue de novembro de 2015. Fiz uma atualização, já que ele continua pertinente e atual.

 

 

51 comentários sobre “Como anda a minha vida sem crachá

  1. Nossa texto mais lindo, amei
    Quando a pessoa é boa, tem Deus dentro de se é esta voz que vem de dentro é ELE fazendo entender que tá vivo presente nos nossos dias.
    Que Jesus Cristo continue te abençoando,
    Obrigada pela sua força pra todos nós

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  2. Olá Cláudia!! Simplesmente maravilhoso o seu texto!! Também trabalhei na editora Xis e me recordo de vc. Fui demitida muitos anos antes, nas grandes revoluções que já passavam por lá. Depois de 8 anos vivendo a mesma rotina, sair dela também foi complicado. Mas, por já ter sido demitida 3 vezes antes, descobri que este é um canal que o Universo ou Deus têm de nos dar um empurrão para sermos mais felizes. Pois sempre minha vida mudou para melhor! E eu já não era mais feliz de alma quando estas mudanças repentinas aconteceram. Só não tinha coragem de fazer a mudança. Mas com isso, fui aprendendo mais sobre mim e o que realmente enche meu coração de vida! Estou muito feliz por você estar vivendo o que sempre desejou, e que está se permitindo quebrar paradigmas e regras, muitas colocadas por nós e pela sociedade. Parabéns pela coragem de mudar e estar olhando por outros ângulos… Sucesso para você!!! Um grande abraço, Débora Casella

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  3. Claudia, voce já pensou em oferecer algum produto digital, como um infoproduto ?http://exame.abril.com.br/negocios/dino/empresario-ensina-qual-o-segredo-para-uma-conta-bancaria-de-7-digitos-dino89095305131/

    No seu caso, os infoprodutos podem beneficiar a pousada, por exemplo oferecendo eventos presenciais na pousada aos clientes do infoproduto. A loja tambem se beneficiaria com estes hospedes

    Eu percebo que voce está priorizando a qualidade de vida ao crescimento do faturamento, e acredito que produtos digitais podem andar conforme a sua prioridade.

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  4. Claudia, como o texto é pertinente para tantos, como eu! Sempre há novo caminho a escolher e, se preparadas, melhor! Vc é prova e exemplo! Seria uma alegria te conhecer e trocar outras e mais!

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  5. Claudia, adorei o textão. E acredite, muita gente vai amar por se espelhar. É muito bom quando matam a “vaquinha’ que nos dá leite na vida, só assim a gente ressurge para uma nova vida, as vezes, os nossos verdadeiros propósitos porque aqui estamos… beijo

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  6. Claudia, te encontrei navegando sem rumo dia desses sem muita pretensão. Pronto, gostei do que li e de alguma forma esse texto me representa, mesmo com tantas diferenças em nossas escolhas. Meu anjo deve ter conversado com o seu e percebido as pérolas de sua alma escritas nas entrelinhas dos seus posts.
    Só posso dizer obrigado!!!

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  7. Claudia, você e sua historia me inspiram e me emocionam! Fico feliz demais! Também fui demitida e ainda estou em busca do meu plano B! Mas, se Deus quiser, eu vou conseguir! Obrigada por compartilhar! um abraço

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  8. Nossa Claudia seus textos são demais! E o que fez e faz é uma inspiração! Fazia tempo que não visitava o blog. Preciso de pelo menos umas 2 horas para ler todos os texto que me interessam. Parabéns por suas escolhas e pelo plano C!

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  9. Maravilhoso seu texto sua descrição e sua vontade de mudar e ser feliz , com coragem e determinação as portas foram – se abrindo com o De(u)stino , anjos e o melhor e que você compartilhe para que muitos possam saber que sempre há uma caminho alternativo .
    Obrigado

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  10. Claudia, que maravilha de texto. Comprei o seu livro, li e se tornou “livro de cabeceira”, pílulas de estímulo, para tornar a vida mais leve mas sempre pensando onde quero estar. Maravilhosa!!!

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